As limitações de espaço e a desadequação das estruturas são evidentes,e não são estranhas aos profissionais que nela trabalham e que tentam diariamente fazer o melhor com aquilo que existe. Uma das maiores dificuldades é sem dúvida a falta de água corrente no hospital o que dificulta a higiene dos doentes e dos profissionais e impõe ainda maiores limites ao tipo de exames disponíveis. Formatados que estamos a trabalhar num hospital terciário com acesso em tempo real a uma série de dados radiológicos e laboratoriais, o trabalho diário não é fácil, forçados que somos a confiar quase unicamente na clínica e a trabalhar com diagnósticos de presunção o que nos provoca algumas angústias profissionais e pessoais.
À semelhança do que vemos em Portugal, o tipo de patologia mais comum são as infecções respiratórias e as diarreias. As grandes diferenças prendem-se com a existência de doenças caracteristicas dos trópicos como a malária e a frequência elevada de parasitoses intestinais e infecções cutâneas.
O Descanso
Mas nem só de trabalho vive o Homem. Logo á chegada, tive oportunidade de partir em viagem para o sul da ilha,visitar os amigos da AMI em Angolares e participar na festa de despedida do amigo Ricardo.
Para finalizar não posso deixar de agradecer ao Ricardo pela excelente recepção que me preparou e pela companhia amiga que aqui tão longe de casa foi ainda mais importante.
3 comentários:
Américo, força aí...mantém-te firme!
Um abraço!
Henrique
Olá Américo,
Deixo-te um grande beijinho com a certeza de que serás um importante contributo para fazer sorrir muitos desses pequenotes.
Bom trabalho*
Susana Branco
Olá Américo
depois da apresentação, na Reunião de Serviço, do Ricardo ficamos a perceber um pouco melhor a realidade do vosso trabalho em S. Tomé, e podes crer que ficamos orgulhosos da vossa presença e do vosso empenho aí na latitude zero.
Que o problema da água se resolva, pois é mesmo indispensável.
Força! Vais ver no fim, que até passou depressa...
Bj´s
Ana Maia
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